domingo, 26 de outubro de 2008

o importante é ter consciência

os caras fizeram um "contra-anúncio" sobre uma promoção que saiu em um jornal de São Paulo do jeans Diesel e estranharam, primeiramente, o fato de terem utilizado o inglês, contrariando o que diz o Código de Defesa do Consumidor, em que as propagandas realizadas no Brasil devem ter linguagem clara, expressa e em português.

Não quiseram criticar a marca em si, mas a mentalidade em geral: atingir o público foco, pouco importando se haveria ou não acesso a todas as pessoas.





garapa.org

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Não sou brasileiro
Não sou estrangeiro
Eu não sou de nenhum lugar
Sou de lugar nenhum
Não sou de São Paulo,
não sou japonês
Não sou carioca,
não sou português
Eu não sou de Brasília,
não sou do Brasil
Nenhuma pátria me pariu!
Eu não tô nem aí
Eu não tô nem aqui

(arnaldinho antuninhos)


Desassossegados do mundo correm atrás da felicidade possível, e uma vez alcançado seu quinhão, não sossegam: saem atrás da felicidade improvável, aquela que se promete constante, aquela que ninguém nunca viu, e por isso sua raridade.

Desassossegados amam com atropelo, cultivam fantasias irreais de amores sublimes, fartos e eternos, são sabidamente apressados, cheios de ânsias e desejos, amam muito mais do que necessitam e recebem menos amor do que planejavam.

Desassossegados pensam acordados e dormindo, pensam falando e escutando, pensam antes de concordar e, quando discordam, pensam que pensam melhor, e pensam com clareza uns dias e com a mente turva em outros, e pensam tanto que pensam que descansam.

marthinha medeiros... não há quem diga??

sábado, 11 de outubro de 2008

Como ser carnívoro, sem culpa (para menores de 12 anos)

Esse negócio de não querer comer carne vermelha eu acho super bonitinho. Assim, uma empatia com os animaizinhos que sofrerão em prol da crueeeeeeelll fome dos seres carnívoros... É sério! Acho bem legal o cidadão se preocupar com o sofrimento alheio.

Mas assim, só pra variar, eu queria entender melhor o que se passa na cabeça dessa gente.
Quando eu estava na quinta série do ensino fundamental, surgiu uma matéria que tratava acerca das cadeias alimentares. Eu achei interessante porque explicava o equilíbrio da natureza e como ela funcionava.
* Resumindo, para crianças de 12 anos: em uma cadeia alimentar, o ser vivo - mais fraco, serve de alimento para o seguinte - mais forte. As plantas para o coelho, o coelho para a raposa, a raposa para o leão... o boi para... NÓS.

E é aí que começa a polêmica. Não pense você, amigo vegan, que nós humanos escapamos dessa chacina toda: quando a gente morre e somos enterrados, surgem os DECOMPOSITORES que... por favor, não se choquem... fazem nosso corpo entrar em estado de decomposição (apodrecimento). Sim. A verdade dói.

*Resumindo novamente, para crianças de 12 anos: Ao morrer, tanto os produtores como os consumidores servem de alimento a certos fungos e bactérias. Estes decompõem a matéria orgânica dos cadáveres para obter energia, e por isso são chamados decompositores.
Mas cuida o lado bom: a gente vira adubo pra terra!

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Desde pequena eu nunca curti muito esse negócio de comer restos de outros seres, ainda mais daqueles que, assim como eu, têm olhos, boca, coração... e sofrem tanto quanto eu.
No entanto, nunca deixei de comer, porque prezo pela minha saúde. Meu corpo PRECISA da proteína da carne vermelha, do ômega 3 da carne do peixe e de tudo de bom que existe na carne do frango. Conselhos médicos.

Com o tempo e maior discernimento das coisas, senso crítico e um pouco de noção, comecei a perceber a existência de algumas filosofias sem o menor fundamento. E pior... notei o alto número de adeptos delas. Por conseqüência, criei certo repúdio sobre esse “modismo” vegetariano, por essa pseudo-solidariedade com os outros mamíferos (ironicamente inexistente com outros seres humanos) e passei a gostar mais de carne.

SÓ de birra, sabe? Cada vez que um cidadão chega perto de mim com aquele discurso enfadonho e demagogo sobre o sacrifício de animais, eu juro que penso na mesma hora em virar canibal.

Gente, é questão de alimentação, sobrevivência! Ninguém aqui tá apoiando as mortes em massa das baleias azuis... e nem o sacrifício de bichinhos peludos pra fazer casaco de madame. Falo de SO-BRE-VI-VÊN-CIA.

Ou assim, pra acabar com a palhaçada, a gente vai lá pra Amazônia procurar os poucos Índios autênticos que nos restam e censurar-lhes o DIREITO pela caça de animais:
“Olha aqui, seu índio... o senhor está autorizado a comer legumes, verduras, frutas... e não tem problema inalar essas ervinhas naturais... mas carne NÃO, ok?!”
O índio certamente vai dizer na língua dele: “Beleza!”.

A gente pode ir pra África também. Eles ficarão felizes em saber que podem ter uma vida esbelta e saudável comendo bife de soja, couve-flor, beterraba e suco de laranja.

Na boa... não quer comer carne?! Não come. Quer fazer fotossíntese, viver da luz solar? Legal. É a opção alimentícia de cada um. Só não vem bancar o bom samaritano... porque não rola.

E também não me imponha mediocridades, por favor... o mundo já está meio farto disso.


Beyjos melosos da tchitchia Mimosa, a vaca.
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