terça-feira, 15 de julho de 2008

terça-feira nublada

"perdão, mas não suporto mais tanta miséria, merda! Fui batizada, catequizada, conscientizada e tudo isso pra ter a certeza de que não sou Deus e mesmo que fosse. Estou ciente, e daí?"
Lygia Fagundes Telles

"..porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."
Luis Fernando Veríssimo

"o amor é, simplesmente é. você não pode fazê-lo desaparecer,
é a razão de estarmos aqui, é o topo da vida.
e quando você chega no topo e olha para todos la em baixo não pode se mover;
pois se você se move, você cai, você cai ..."

" A desilusao do amor nao é nada comparada à desilusao consigo mesmo, causada pela péssima auto-estima que as pessoas de BOM SENSO costumam ter. (...) E para esse tipo de desilusao só existe um antídoto: uma paixão. Pois o outro olha para voce e vê tudo aquilo de lindo que espelho algum jamais mostrou. (...) Só o apaixonado por voce tem a sagacidade de notar em voce o que ninguem notou, fazendo enfim o elogio que nenhum professor lhe fez, a gentileza que nenhum cavalheiro lhe fez, a gracinha que nenhum canalha lhe fez. A paixao alerta sua razao que, ora, voce é amado, e amado tanto assim . Então eu sou o homem mais sortudo do mundo. (...) amor, paixao, ódio, nada consegue provar se há diferenca entre eles. De igual, para começar o efeito da mudança sobre si mesmo e, meu rapaz, mudar nao é coisa para qualquer um. Por isso tem tanta gente que nao ama, nem é amado. São os que nao aguentam levantar a tampa que os protege do incerto, e mudar. Pois a paixao é incerta, nao aceitando o estabelecido. O amor, pior, engana, garantindo que nao poderá ser estável e infinito. E o ódio, rapaz, esse é eterno. Portanto, quem é que nao ama, nao se apaixona, nao odeia? Os covardes? Com certeza. Os covardes - entretanto - sábios.

Naquele conceito de sabedoria que mata você de velho.
E morrer de velho,
convenhamos,
é a coisa mais humilhante do mundo."

2 comentários:

vinícius disse...

sem citações, por favor.

queremos um relatório sobre a tua experiência antropológica mediante a técnica da observação participante de domingo passado, por favor.

vinícius disse...

bah. dois "por favor". que comentário mal escrito.

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